Número de compradores de imóveis cresce no 1º tri de 2024, diz estudo

Em movimento contrário, percepção dos compradores sobre preços altos ou muito altos das propriedades recua para 73%

O número de compradores de imóveis — ou seja, que adquiriram o bem nos últimos 12 meses — cresceu no primeiro trimestre deste ano pela segunda vez consecutiva, a 11%.

No ano passado, essa parcela representava 10% do grupo de 1.247 pessoas consultadas pelo estudo da FipeZap, segundo dados publicados nesta terça-feira (14).

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) também indicou esse aumento, quando as vendas de imóveis residenciais no Brasil registraram um crescimento de 32,6% em 2023.

Em movimento contrário, a percepção dos compradores sobre preços altos ou muito altos das propriedades recuou para 73% em relação aos 75% aferido em 2023, crescendo a parcela de quem enxergam os preços atuais como razoáveis.

Segundo o levantamento, são os imóveis usados que mais chamam a atenção na hora da compra, sendo indicado por 65% deles. O uso do bem é destinado por 61% do público para moradia.

Já entre os investidores, que usam a casa ou apartamento para outros fins, a opção “aluguel” saiu em disparada, com 79%, com a intenção de obter uma renda.

Para os próximos três meses, a expectativa é de 40% adquira um imóvel, um avanço em relação ao último trimestre do ano passado, quando era 38%, apontou a FipeZap.

Essa parcela de possíveis proprietários se vê, em sua maioria (48%), indiferente quanto ao estado do bem, seja mais recente ou velho, prevalecendo também o desejo de transformá-lo em sua moradia, ainda mais se for compartilhada com alguém.